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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Mães de filhos de 4 patas - chegada do bebê

Olá!

O post de hoje dedico para as mães de filhos de 4 patas, principalmente para aquelas que vão tornar seu filho peludo o "irmão mais velho" de um bebê que vai chegar.

Eu sou mãe da Safira, canina, vira-lata legítima, um doce em casa e uma fera na rua; e da Jolie, felina, vira-lata também, um doce em casa e só, pois ela não vai pra rua. Ambas têm 2 anos e meio, adotei elas no mesmo dia. 

Antes de engravidar eu fazia fortes orações a São Francisco de Assis, para que meu filho não tivesse alergia a elas e todos pudessem conviver bem. Tinha uma baita preocupação com a Safira, pois ela é muito medrosa na rua e isso a torna agressiva, principalmente com movimentos bruscos, ou seja, crianças.



O que aconteceu quando o Felipe nasceu: A Safira como todo bom cachorro fez seu papel de protetora, tomando todo o cuidado do mundo perto dele, mesmo sendo mega estabanada. Na rua não deixa ninguém chegar perto dele. Mas com ele diretamente, ficou tudo bem.

Minha experiência mais difícil foi com a Jolie, que fez cair por terra de vez essa história de que gatos são muito independentes e não ligam para os seus donos.

Jolie primeiro se afastou, não chegou perto, cheirava bem de longe, aos poucos foi se chegando (depois de semanas). Se chegava mais de madrugada, me fazendo companhia enquanto eu amamentava. A crise dela começou aflorar quando o Felipe começou a gritar. 

Gatos têm ouvidos muito sensíveis, e os gritos do Felipe somado a todas as mudanças de ambiente que a Jolie sofreu em pouco tempo a deixaram muito estressada. O estresse dela repercutia da seguinte forma: Se o Felipe gritasse, ou tivesse um som estridente próximo dele, ela entendia aquilo como uma ameaça para ela e para ele, e então ela atacava quem estivesse próximo do bebê, para defendê-lo. Ela avançou em mim, no meu marido, na minha mãe, na minha sogra, mas com certeza quem mais apanhou foi a Safira. E quem mais sofreu fui eu.

Não sei se você que está lendo conhece só gatos ou só cachorros, mas preciso explicar uma diferença (até porque os gatos têm fama de mal). Cachorros mostram proteção rosnando, latindo e depois mordendo/ brigando de fato. Gatos também são muito protetores e eles avançam e pronto.

Coisas muito ruins poderiam acontecer com minhas peludas, e eu sofri muito, pois haviam cobranças de solução do problema. Eu parti do seguinte princípio: bichos não são descartáveis e sim, eu as considero como minhas filhas. Minha gata estava transtornada, estressada, emagrecendo, estava doente, e não era colocando ela em um novo lar que eu ia resolver as coisas. 

Levei ela então em uma veterinária especialista em gatos, para aprender melhor sobre problemas comportamentais felinos, mesmo tendo gatos há mais ou menos 25 anos, essa experiência era nova. Jolie passou por um tratamento com florais de Bach e Feliway ligado na parede 24h. Os resultados levaram uns 20 dias para aparecer, mas hoje depois de 2 meses de tratamento minhas meninas voltaram a brincar, dormir juntas e trocarem lambidas. Investi em prateleiras para que a Jolie pudesse ficar do alto vendo o que acontece com o Felipe e dediquei maior tempo de carinho e atenção para ela. Voltar escutar seu ronronar foi delicioso.

Meus conselhos depois disso tudo:

Se você ainda não tem bichinhos e pretende engravidar, deixe a chegada dos bichinhos para depois do bebê. 

Se você já tem filhos peludos e tem um bebê para chegar, você terá que ter atenção dobrada com os peludos, embora seja muito difícil. O bebê exige muito dos pais, principalmente da mãe, e se você tem um peludinho que é mais ligado a você (como no meu caso, a Jolie é mais ligada a mim), o animal vai perceber a diferença da sua disposição de tempo com ele e com o bebê. Não tem jeito, é de fato como já ter um filho mais velho, que vai ter ciúmes, mas vai se adaptar e depois eles, bebê e peludo, vão ficar muito bem juntos.

Foi uma fase muito difícil a que passamos aqui, mas hoje superamos e o mais importante, a família continua toda reunida.

Beijos e lambeijos

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Review sobre carrinhos de bebê - Minhas experiências

Oi gente! #Quemévivosempreaparece

Já faz um tempo que venho pensando nesse post, que acho que vai ajudar muita gente numa escolha difícil para os marinheiros de primeira viagem: O Carrinho do/a baby!

Felipe teve 3 carrinhos diferentes, de diferente estilos, então posso opinar na prática.

O primeiro foi o modelo Maranello da Galzerano que eu comprei de 2ª mão:

Pontos positivos: Fechamento bem fácil, de fato você consegue fechá-lo com apenas uma mão; os bolsos e cesto são ótimos e úteis; ele é todo lavável; e toldo superior protege bem.

Pontos negativos: Eu tenho pernas compridas, nem sou tão alta assim (1,68), mas enquanto eu andava eu chutava as rodinhas de trás do carrinho (quando na posição tradicional, da foto). Meu marido então que tem 1,82 nem se fala, ficávamos bem irritado com isso. Calçadas esburacadas também são um problema para este carrinho, enfim, não achamos confortável para "dirigir". Conduzi-lo com o bebê de frente pra você então é stress puro, deve exigir carteira de habilitação ABCDEF rs.

Quando o Felipe já estava quase sentando, meu marido e eu quisemos trocar de carrinho, mas minha mãe se antecipou e nos deu de presente o carrinho que chamamos carinhosamente de "trambolho".

Carrinho Safety 1st Explorer (só adquiri o carrinho, sem bebê conforto e bolsa):

Pontos positivos: Para o bebê deve ser como andar num 4x4. Para os pais que dirigem também é bem confortável, principalmente em calçadas esburacadas e na AREIA DA PRAIA (sim ele anda bem até na areia! Ok, fazemos um ligeiro esforço extra). Ou seja ele é perfeito para andar em espaço BEM amplos. O processo de abertura e fechamento é ok, fecha e abre fácil.

Pontos negativos: Toldo cobre pouco quando o bebê está sentado. Nada do carrinho é possível de ser lavado, ou seja, tem que ficar dando aqueles jeitinhos nada práticos. Péssimo para andar em locais muito movimentados ou pequenos, pois ele é um trambolho de grande! E as rodonas se atropelam nas passagens, por exemplo, nas cadeiras de um restaurante ou nos pés das pessoas dentro de um elevador ¬¬. Ou seja, o cara anda muito bem na areia da praia, mas para transitar no shopping é um saco; e mesmo eu morando numa cidade de praia, com um bebê pequeno eu acabo indo, certamente, mais ao shopping do que a praia.

Chegamos então onde queríamos: No carrinho guarda-chuva.

Carrinho Guarda-Chuva Galzerano:

Pontos positivos: Ele tem um tamanho e peso dos sonhos, extremamente prático de se locomover, e embora pareça ter as rodinhas fracas, ele aguenta mais e muito melhor os buracos do que o primeiro carrinho que eu citei. Ele é compacto, e então vi algumas reclamações de que o bebê fica espremido. É verdade, quando o bebê já está mais gordinho, ele encaixa justinho no carrinho, mas não ao ponto de ficar incomodado. Fácil de abrir. Hoje eu continuo com o carrinho trambolho para passeios mais longos e em ambientes espaçosos, mas meu dia-a-dia é com a querida girafinha S2. Todo lavável. Ele é recomendado para crianças acima de 6 meses, que já sentam, mas é possível um bebê que ainda não senta utilizá-lo, claro que não na posição totalmente sentado. Ele tem vários pontos de recline.

Pontos negativos: Esse carrinho pra mim só tem um defeito... ele é um inferno pra fechar! Exige alto treinamento prático e chega uma hora que você pega a manha, mas sério, por vezes eu tenho que tentar de 5 a 7 vezes o processo de fechamento, até finalmente dar certo. Mas mesmo assim, ele é o meu predileto. E também, nem preciso abri-lo e fecha-lo muitas vezes então treinei pouco, meu marido já está mais craque. O toldo dele também poderia ser um pouco melhor. Ah! Este modelo diz ser reversível, esse reversível dele é meio fake rs. Pra mim reversível é aquele que num estalo você move a barra de condução do carrinho para o lado contrário e conduz o bebê de frente pra você. Neste modelo você tem que desmontar o carrinho todo (inclusive tirar o acento) para poder fazer a reversão, ou seja.... nada prático.

É isso, espero que esses relatos ajudem vocês na escolha do modelo de carrinho.

Beijos e beijos