Pages

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Como está a rotina do bebê? Ele já fez 1 ano!!!

Oie!

O post de hoje é mais ou menos uma atualização deste post e desse outro, para dizer como estão as coisas comigo e com o bebê nessa rotina muito louca e selvagem de mãe, esposa, dona de casa, trabalhadora e universitária (ufa).

Bom deu pra perceber que eu dei uma sumida, coisa pouca, uns 5 meses rs. Mas ter tempo para fazer tudo não é tarefa fácil. Bom, começa que eu não faço tudo, simples assim... como eu já disse em posts anteriores, eu vivo elencando prioridades e emergências rs. Então na minha vida não houve muitas mudanças nesses meses que fiquei "fora", a correria continua.


Já o Felipe, 5 meses no primeiro, mais importante e revolucionário ano de vida de uma criança acontece muita coisa. 

Ele fez 1 ano e de presente ganhou uma catapora!!! Putz, num golpe de tempo e azar ele pegou a catapora sem tomar a vacina, pois ia toma-la dali alguns dias. Tive que adiar sua festinha para não transmitir a catapora para os convidados e ele também poderia estar enjoadinho e ficamos 15 dias de castigo em casa até a última casquinha cair. 

Por sorte o pai dele e eu já tivemos a doença, então pudemos cuidar dele com tranquilidade. Minha maior preocupação era a coceira que a doença causa, pois eu tive quando já era grandinha e lembro bem o quanto coçava. Porém o pediatra dele receitou um antialérgico com o objetivo de inibir a coceira, que foi milagroso. Ele não teve coceira alguma, então ele encarou a catapora super de boa, teve um dia de febre só, controlada também facilmente com o antitérmico.

Outros avanços nesses meses foram o nascimento dos 8 dentinhos, sem febre, mas muita coceira que era aliviada com brinquedos para morder e um especial que a gente colocava na geladeira e o geladinho ajudava aliviar ainda mais. Ele engatinhou bem e agora já está andando, praticamento solto da gente.

Nisso eu preciso destacar a importância do estímulo. Esse mês eu tirei férias do trabalho, e ele já estava ensaiando para andar, daí eu parti para um "intensivão": Vamos andar, vamos cair e levantar. Com catapora ainda, tinha que gastar a energia dele andando bastante dentro de casa. Conclusão: em menos de um mês ele já está muito mais firme e soltando mais a nossa mão para andar. A lenda de que meninos são mais preguiçosos para começar a andar, por aqui caiu por terra rsrs. Com 10 meses ele deu os primeiros passinhos, se tivesse tido mais estímulo, ele já estaria andando há mais tempo...

Então mamães, deixem vocês de preguiça, bora deixar a molecada no chão pra andar, cair e levantar =D

Ai, mas deixar eles caírem, dá tanto medo! Dá mesmo, mas deixar eles tomarem alguns tombos é tão importante quanto o apoio que damos para eles andarem. É caindo que a coordenação motora do/a pequeno/a vai entender que precisa melhorar aquela movimentação, para não cair mais. Claro que vamos nos manter próximos e evitar tombos muito graves, mas aqueles tombos mais bobinhos, deixe que um ou outro aconteça. Você vai se surpreender com a reação corporal diferente do seu filho numa próxima oportunidade similar que ia cair, mas não cai, pois já aprendeu! Confie! Seu bebê é uma máquina de aprendizagem a todo vapor!

Tô meio decepcionada, pois o Lipe ainda não fala nada perto de "mamãe" e um pouquinho perto de "papai" e nem bate palminhas (!!!), e acho tão lindo bebês batendo palminhas. Mas ok tudo no seu tempo, e cada criança tem o seu.

Beijos e até a próxima.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Mães de filhos de 4 patas - chegada do bebê

Olá!

O post de hoje dedico para as mães de filhos de 4 patas, principalmente para aquelas que vão tornar seu filho peludo o "irmão mais velho" de um bebê que vai chegar.

Eu sou mãe da Safira, canina, vira-lata legítima, um doce em casa e uma fera na rua; e da Jolie, felina, vira-lata também, um doce em casa e só, pois ela não vai pra rua. Ambas têm 2 anos e meio, adotei elas no mesmo dia. 

Antes de engravidar eu fazia fortes orações a São Francisco de Assis, para que meu filho não tivesse alergia a elas e todos pudessem conviver bem. Tinha uma baita preocupação com a Safira, pois ela é muito medrosa na rua e isso a torna agressiva, principalmente com movimentos bruscos, ou seja, crianças.



O que aconteceu quando o Felipe nasceu: A Safira como todo bom cachorro fez seu papel de protetora, tomando todo o cuidado do mundo perto dele, mesmo sendo mega estabanada. Na rua não deixa ninguém chegar perto dele. Mas com ele diretamente, ficou tudo bem.

Minha experiência mais difícil foi com a Jolie, que fez cair por terra de vez essa história de que gatos são muito independentes e não ligam para os seus donos.

Jolie primeiro se afastou, não chegou perto, cheirava bem de longe, aos poucos foi se chegando (depois de semanas). Se chegava mais de madrugada, me fazendo companhia enquanto eu amamentava. A crise dela começou aflorar quando o Felipe começou a gritar. 

Gatos têm ouvidos muito sensíveis, e os gritos do Felipe somado a todas as mudanças de ambiente que a Jolie sofreu em pouco tempo a deixaram muito estressada. O estresse dela repercutia da seguinte forma: Se o Felipe gritasse, ou tivesse um som estridente próximo dele, ela entendia aquilo como uma ameaça para ela e para ele, e então ela atacava quem estivesse próximo do bebê, para defendê-lo. Ela avançou em mim, no meu marido, na minha mãe, na minha sogra, mas com certeza quem mais apanhou foi a Safira. E quem mais sofreu fui eu.

Não sei se você que está lendo conhece só gatos ou só cachorros, mas preciso explicar uma diferença (até porque os gatos têm fama de mal). Cachorros mostram proteção rosnando, latindo e depois mordendo/ brigando de fato. Gatos também são muito protetores e eles avançam e pronto.

Coisas muito ruins poderiam acontecer com minhas peludas, e eu sofri muito, pois haviam cobranças de solução do problema. Eu parti do seguinte princípio: bichos não são descartáveis e sim, eu as considero como minhas filhas. Minha gata estava transtornada, estressada, emagrecendo, estava doente, e não era colocando ela em um novo lar que eu ia resolver as coisas. 

Levei ela então em uma veterinária especialista em gatos, para aprender melhor sobre problemas comportamentais felinos, mesmo tendo gatos há mais ou menos 25 anos, essa experiência era nova. Jolie passou por um tratamento com florais de Bach e Feliway ligado na parede 24h. Os resultados levaram uns 20 dias para aparecer, mas hoje depois de 2 meses de tratamento minhas meninas voltaram a brincar, dormir juntas e trocarem lambidas. Investi em prateleiras para que a Jolie pudesse ficar do alto vendo o que acontece com o Felipe e dediquei maior tempo de carinho e atenção para ela. Voltar escutar seu ronronar foi delicioso.

Meus conselhos depois disso tudo:

Se você ainda não tem bichinhos e pretende engravidar, deixe a chegada dos bichinhos para depois do bebê. 

Se você já tem filhos peludos e tem um bebê para chegar, você terá que ter atenção dobrada com os peludos, embora seja muito difícil. O bebê exige muito dos pais, principalmente da mãe, e se você tem um peludinho que é mais ligado a você (como no meu caso, a Jolie é mais ligada a mim), o animal vai perceber a diferença da sua disposição de tempo com ele e com o bebê. Não tem jeito, é de fato como já ter um filho mais velho, que vai ter ciúmes, mas vai se adaptar e depois eles, bebê e peludo, vão ficar muito bem juntos.

Foi uma fase muito difícil a que passamos aqui, mas hoje superamos e o mais importante, a família continua toda reunida.

Beijos e lambeijos

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Review sobre carrinhos de bebê - Minhas experiências

Oi gente! #Quemévivosempreaparece

Já faz um tempo que venho pensando nesse post, que acho que vai ajudar muita gente numa escolha difícil para os marinheiros de primeira viagem: O Carrinho do/a baby!

Felipe teve 3 carrinhos diferentes, de diferente estilos, então posso opinar na prática.

O primeiro foi o modelo Maranello da Galzerano que eu comprei de 2ª mão:

Pontos positivos: Fechamento bem fácil, de fato você consegue fechá-lo com apenas uma mão; os bolsos e cesto são ótimos e úteis; ele é todo lavável; e toldo superior protege bem.

Pontos negativos: Eu tenho pernas compridas, nem sou tão alta assim (1,68), mas enquanto eu andava eu chutava as rodinhas de trás do carrinho (quando na posição tradicional, da foto). Meu marido então que tem 1,82 nem se fala, ficávamos bem irritado com isso. Calçadas esburacadas também são um problema para este carrinho, enfim, não achamos confortável para "dirigir". Conduzi-lo com o bebê de frente pra você então é stress puro, deve exigir carteira de habilitação ABCDEF rs.

Quando o Felipe já estava quase sentando, meu marido e eu quisemos trocar de carrinho, mas minha mãe se antecipou e nos deu de presente o carrinho que chamamos carinhosamente de "trambolho".

Carrinho Safety 1st Explorer (só adquiri o carrinho, sem bebê conforto e bolsa):

Pontos positivos: Para o bebê deve ser como andar num 4x4. Para os pais que dirigem também é bem confortável, principalmente em calçadas esburacadas e na AREIA DA PRAIA (sim ele anda bem até na areia! Ok, fazemos um ligeiro esforço extra). Ou seja ele é perfeito para andar em espaço BEM amplos. O processo de abertura e fechamento é ok, fecha e abre fácil.

Pontos negativos: Toldo cobre pouco quando o bebê está sentado. Nada do carrinho é possível de ser lavado, ou seja, tem que ficar dando aqueles jeitinhos nada práticos. Péssimo para andar em locais muito movimentados ou pequenos, pois ele é um trambolho de grande! E as rodonas se atropelam nas passagens, por exemplo, nas cadeiras de um restaurante ou nos pés das pessoas dentro de um elevador ¬¬. Ou seja, o cara anda muito bem na areia da praia, mas para transitar no shopping é um saco; e mesmo eu morando numa cidade de praia, com um bebê pequeno eu acabo indo, certamente, mais ao shopping do que a praia.

Chegamos então onde queríamos: No carrinho guarda-chuva.

Carrinho Guarda-Chuva Galzerano:

Pontos positivos: Ele tem um tamanho e peso dos sonhos, extremamente prático de se locomover, e embora pareça ter as rodinhas fracas, ele aguenta mais e muito melhor os buracos do que o primeiro carrinho que eu citei. Ele é compacto, e então vi algumas reclamações de que o bebê fica espremido. É verdade, quando o bebê já está mais gordinho, ele encaixa justinho no carrinho, mas não ao ponto de ficar incomodado. Fácil de abrir. Hoje eu continuo com o carrinho trambolho para passeios mais longos e em ambientes espaçosos, mas meu dia-a-dia é com a querida girafinha S2. Todo lavável. Ele é recomendado para crianças acima de 6 meses, que já sentam, mas é possível um bebê que ainda não senta utilizá-lo, claro que não na posição totalmente sentado. Ele tem vários pontos de recline.

Pontos negativos: Esse carrinho pra mim só tem um defeito... ele é um inferno pra fechar! Exige alto treinamento prático e chega uma hora que você pega a manha, mas sério, por vezes eu tenho que tentar de 5 a 7 vezes o processo de fechamento, até finalmente dar certo. Mas mesmo assim, ele é o meu predileto. E também, nem preciso abri-lo e fecha-lo muitas vezes então treinei pouco, meu marido já está mais craque. O toldo dele também poderia ser um pouco melhor. Ah! Este modelo diz ser reversível, esse reversível dele é meio fake rs. Pra mim reversível é aquele que num estalo você move a barra de condução do carrinho para o lado contrário e conduz o bebê de frente pra você. Neste modelo você tem que desmontar o carrinho todo (inclusive tirar o acento) para poder fazer a reversão, ou seja.... nada prático.

É isso, espero que esses relatos ajudem vocês na escolha do modelo de carrinho.

Beijos e beijos

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Homem grávido - Papai sem Grilo!?!.

Olá!!

Hoje a Mamãe sem Grilo será representada por um Papai sem Grilo!?! Convidei meu amigo Jonathan (pai e grávido atualmente) para escrever sobre o ponto de vista masculino sobre gravidez e a maternidade/paternidade; e ele não é um pai qualquer, afinal ele "engravida" junto com sua esposa rs. #paigrávido

Boa leitura!

*********************************************************************************************

A gravidez é algo surpreendente, mágico e pode ser um momento de muita ansiedade e aprendizado. 

São nove meses de muitos questionamentos: Como serão as próximas noites? Como será ter uma terceira pessoa entre nós? Como será comprar leite, fralda, lenço umedecido, sapato, mijão, pagão, body, chupeta, mamadeira, banheira, guarda-roupa, berço, moisés, trocador, lençol, carrinho, travesseiro anti refluxo, móbile, cadeirão, cadeirinha que balança... treme... toca música (...)??? 

Como será que o umbigo cai? Como será que eu vou saber se o choro é de cólica, fome, coco, xixi???? E quando andar vai cair? Como tiro as fraldas? E a escola? Pediatra? Vacinas? Dentes nascendo... dentes caindo.  E o valor da faculdade???? Calmaaaa... PARA TUDO e respira...

Agora é fácil falar isso, precisei passar por todo esse momento de 9 meses ou 39 semanas ou +/- 270 dias, CALMA... passou rsrsrs. Vou contar um pouquinho para vocês como é ser um pai sem grilos #sqn.


Em novembro de 2010 eu e, na época, minha namorada recebemos a notícia da gravidez. Eu sempre quis ser pai, mas com esta notícia vem essas questões que listei acima. Foram meses de correria, de participação intensa na gestação e com isso fui surpreendido com enjoos, mal estar e até desejo, sim, DESEJO... Nunca pensei que uma bolacha Bono de doce de leite tivesse tanta importância em uma tarde normal de trabalho. Foi a melhor bolacha da minha vida!!! 

Semanalmente acompanhava a gestação por um site, fui a todos os ultrassons, arrumei o quarto, pesquisava tudo sobre criança e a ansiedade como??? A milhão... Saldo desta gestação: 30 kg mais gordo, sim, engravidei em parceria a minha hoje esposa!!!

A participação se estendeu às visitas mensais ao pediatra, fiquei conhecido como o pai que levava o filho para tomar vacina; fui a todas as reuniões da escola, dei banho, limpei o umbigo até cair, fiz mesversário, livro do bebê, troquei fraldas número 1 e 2 rsrsrs, tudo isso por amar muito meu pequeno Cauã e por ter que ajudar minha esposa que trabalhava em horário diferente ao meu. Então criei a rotina de levar e pegar na escola, e fazer tudo com o nosso pequeno, grande homenzinho. Em dia de chuva crio braços como um polvo para poder pegar o bebê, mochila, guarda-chuva e um brinquedinho de quebra rsrsrs.

Para os futuros papais que possam ter os mesmos questionamentos: Acalmem-se, tudo passa e muito rápido, vivenciem tudo com muito amor e parceria, pois a mulher precisará deste apoio, carinho e proximidade que só nós pais podemos oferecer com tanta intensidade e cumplicidade. Não é fácil, é cansativo, mas gratificante. Hoje não consigo me ver sem ele, meu eterno bebê.

Aahhh e não para por aí! Hoje vivenciamos outra gestação, já se passaram nove semanas, e com isso eu achei que seria diferente por ser uma gravidez planejada. Realmente está sendo mais tranquila (da minha parte), pois não comprei nada até o momento, não pude ir ao ultrassom (e não sofri), porémmm os enjoos, azia e até labirintite estão aqui presentes, tudo por causa de uma ansiedade interior, que nem mesmo a minha querida psicóloga, meus treinos (sim, já emagreci 5 kg, diferente da outra gestação) e meu alinhamento espiritual estão dando conta, mas é isso ai, bora aproveitar essa magia da gestação.

PS. Eu já havia lido sobre a Síndrome de Couvade, mas por coincidência hoje recebi a indicação deste livro para entender mais isso tudo que estou passando... #ficadica para leitura de uma curiosidade: Psicologia da Gravidez – Maldonado – p.56 a 61.

Abraço

Jonathan Silva

terça-feira, 14 de abril de 2015

Como está a rotina do bebê? 2 meses de retorno ao trabalho

Oie!

Falei no post passado sobre como está a minha rotina desde que voltei ao trabalho e iniciei a faculdade, e hoje vou falar como ficou o Felipe nesta rotina.

Tive 4 meses de licença maternidade e mais 1 mês de férias, ou seja, quando voltei ao trabalho o Felipe estava com 5 meses. Bem nessa fase, entre 5 e 6 meses, os bebês começam a entender que ele e a mãe não são a mesma pessoa, o que causa certa insegurança no bebê. Ele começa entender que a mãe “some” do seu alcance e ele se sente abandonado. Imaginem na cabeça do bebê o desespero que são as 8 ou 10 horas (em média) de ausência da sua mãe que trabalha fora?



Ai Marina você está fazendo eu me sentir culpada novamente por largar meu bebezinho... Calma! Vamos racionalizar... Os bebês são seres em desenvolvimento que estão muito no começo de todas experiências emocionais, sensoriais e motoras que a vida proporciona, certo? Certo. Tudo o que é novo para nós, que vem repentinamente, assusta não é? É. Para um adulto essas novidades repentinas, totalmente desconhecidas muitas vezes assustam também, mas já não causam esse destempero emocional, pois já temos mais experiência, mais controle das emoções, ou seja, estamos mais amadurecidos. Os bebês ainda não, então essas experiências têm efeito muito potente, porém necessário para o desenvolvimento dos nossos tesouros.

Teoria ok, molezinha! Prática = desespero! Afinal, é desesperador ver a sua cria chorando angustiada e como se não houvesse amanhã. Dói! Dói muito ver essa maturidade (monstra, malvada, feia, hunf >:( ...) acontecer no nosso filho.

A minha ausência durante o dia o Felipe parecia não sentir tanto, pois eu já dava umas saídas de umas 2h para fazer compras por exemplo, e deixava ele com o meu marido. Mas a noite, o bicho pegava. Acredito que ele já estava no limite de aguentar a minha ausência e então começava o choro mais profundo e sem fim do universo.

Segunda-feira é o pior dia, pois vem a seguir de um fim de semana que ficamos nós 3 (bebê, marido e eu) muito grudados, e claro, na cabeça do Felipe ele não entende que o final de semana acabou. Segunda era dia de ranhetagem o dia todo e a noite... choro agudo sem fim.

Na primeira segunda-feira de aula meu marido me ligou pedindo para voltar para casa, pois o Felipe chorava há 40 minutos. Bastou ele me ver abrindo a porta de casa e pronto, ele parou de chorar e dormiu, ainda soluçando, mas exausto. Preciso explicar como ficou meu coração? Felipe parou de chorar, mas meu marido e eu choramos juntos. Depois de muita culpa e pensamentos de “vou largar tudo e ficar agarrada no meu filho” ter rolado na cabeça, respirei fundo, racionalizei e “calma, vai passar”.

E passou! Meu marido adotou estratégias de sair para passear e distrair o Felipe, aumentou as brincadeiras e o Lipe parece que começou a entender mais a rotina. As segundas foram mais difíceis de serem entendidas, mas hoje nem na segunda-feira ele dá mais trabalho. Estabelecer uma rotina de fazer sempre as mesmas coisas nos mesmos horários com certeza passou segurança para o bebê e a brincadeira do “Cadê a mamãe? Achoooouuu” também. Sempre que chego em casa faço um pouquinho dessa brincadeira e acredito que faça ele entender que a mamãe sempre volta.

Mas e o pai? Não serve pra nada? Foi esse o sentimento que ficou no meu marido. Papais, vocês são fundamentais, o bebê sente sua falta com certeza, mas ele já está há mais tempo acostumado com a sua ausência e retorno, mas essa história com a mamãe é novidade e até alguns dias atrás eles eram uma coisa só.

O que fica dessa experiência? Que têm fases mais difíceis, outras mais fáceis, mas que todas passam. Vamos em frente! 

Beijos