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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Homem grávido - Papai sem Grilo!?!.

Olá!!

Hoje a Mamãe sem Grilo será representada por um Papai sem Grilo!?! Convidei meu amigo Jonathan (pai e grávido atualmente) para escrever sobre o ponto de vista masculino sobre gravidez e a maternidade/paternidade; e ele não é um pai qualquer, afinal ele "engravida" junto com sua esposa rs. #paigrávido

Boa leitura!

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A gravidez é algo surpreendente, mágico e pode ser um momento de muita ansiedade e aprendizado. 

São nove meses de muitos questionamentos: Como serão as próximas noites? Como será ter uma terceira pessoa entre nós? Como será comprar leite, fralda, lenço umedecido, sapato, mijão, pagão, body, chupeta, mamadeira, banheira, guarda-roupa, berço, moisés, trocador, lençol, carrinho, travesseiro anti refluxo, móbile, cadeirão, cadeirinha que balança... treme... toca música (...)??? 

Como será que o umbigo cai? Como será que eu vou saber se o choro é de cólica, fome, coco, xixi???? E quando andar vai cair? Como tiro as fraldas? E a escola? Pediatra? Vacinas? Dentes nascendo... dentes caindo.  E o valor da faculdade???? Calmaaaa... PARA TUDO e respira...

Agora é fácil falar isso, precisei passar por todo esse momento de 9 meses ou 39 semanas ou +/- 270 dias, CALMA... passou rsrsrs. Vou contar um pouquinho para vocês como é ser um pai sem grilos #sqn.


Em novembro de 2010 eu e, na época, minha namorada recebemos a notícia da gravidez. Eu sempre quis ser pai, mas com esta notícia vem essas questões que listei acima. Foram meses de correria, de participação intensa na gestação e com isso fui surpreendido com enjoos, mal estar e até desejo, sim, DESEJO... Nunca pensei que uma bolacha Bono de doce de leite tivesse tanta importância em uma tarde normal de trabalho. Foi a melhor bolacha da minha vida!!! 

Semanalmente acompanhava a gestação por um site, fui a todos os ultrassons, arrumei o quarto, pesquisava tudo sobre criança e a ansiedade como??? A milhão... Saldo desta gestação: 30 kg mais gordo, sim, engravidei em parceria a minha hoje esposa!!!

A participação se estendeu às visitas mensais ao pediatra, fiquei conhecido como o pai que levava o filho para tomar vacina; fui a todas as reuniões da escola, dei banho, limpei o umbigo até cair, fiz mesversário, livro do bebê, troquei fraldas número 1 e 2 rsrsrs, tudo isso por amar muito meu pequeno Cauã e por ter que ajudar minha esposa que trabalhava em horário diferente ao meu. Então criei a rotina de levar e pegar na escola, e fazer tudo com o nosso pequeno, grande homenzinho. Em dia de chuva crio braços como um polvo para poder pegar o bebê, mochila, guarda-chuva e um brinquedinho de quebra rsrsrs.

Para os futuros papais que possam ter os mesmos questionamentos: Acalmem-se, tudo passa e muito rápido, vivenciem tudo com muito amor e parceria, pois a mulher precisará deste apoio, carinho e proximidade que só nós pais podemos oferecer com tanta intensidade e cumplicidade. Não é fácil, é cansativo, mas gratificante. Hoje não consigo me ver sem ele, meu eterno bebê.

Aahhh e não para por aí! Hoje vivenciamos outra gestação, já se passaram nove semanas, e com isso eu achei que seria diferente por ser uma gravidez planejada. Realmente está sendo mais tranquila (da minha parte), pois não comprei nada até o momento, não pude ir ao ultrassom (e não sofri), porémmm os enjoos, azia e até labirintite estão aqui presentes, tudo por causa de uma ansiedade interior, que nem mesmo a minha querida psicóloga, meus treinos (sim, já emagreci 5 kg, diferente da outra gestação) e meu alinhamento espiritual estão dando conta, mas é isso ai, bora aproveitar essa magia da gestação.

PS. Eu já havia lido sobre a Síndrome de Couvade, mas por coincidência hoje recebi a indicação deste livro para entender mais isso tudo que estou passando... #ficadica para leitura de uma curiosidade: Psicologia da Gravidez – Maldonado – p.56 a 61.

Abraço

Jonathan Silva

terça-feira, 14 de abril de 2015

Como está a rotina do bebê? 2 meses de retorno ao trabalho

Oie!

Falei no post passado sobre como está a minha rotina desde que voltei ao trabalho e iniciei a faculdade, e hoje vou falar como ficou o Felipe nesta rotina.

Tive 4 meses de licença maternidade e mais 1 mês de férias, ou seja, quando voltei ao trabalho o Felipe estava com 5 meses. Bem nessa fase, entre 5 e 6 meses, os bebês começam a entender que ele e a mãe não são a mesma pessoa, o que causa certa insegurança no bebê. Ele começa entender que a mãe “some” do seu alcance e ele se sente abandonado. Imaginem na cabeça do bebê o desespero que são as 8 ou 10 horas (em média) de ausência da sua mãe que trabalha fora?



Ai Marina você está fazendo eu me sentir culpada novamente por largar meu bebezinho... Calma! Vamos racionalizar... Os bebês são seres em desenvolvimento que estão muito no começo de todas experiências emocionais, sensoriais e motoras que a vida proporciona, certo? Certo. Tudo o que é novo para nós, que vem repentinamente, assusta não é? É. Para um adulto essas novidades repentinas, totalmente desconhecidas muitas vezes assustam também, mas já não causam esse destempero emocional, pois já temos mais experiência, mais controle das emoções, ou seja, estamos mais amadurecidos. Os bebês ainda não, então essas experiências têm efeito muito potente, porém necessário para o desenvolvimento dos nossos tesouros.

Teoria ok, molezinha! Prática = desespero! Afinal, é desesperador ver a sua cria chorando angustiada e como se não houvesse amanhã. Dói! Dói muito ver essa maturidade (monstra, malvada, feia, hunf >:( ...) acontecer no nosso filho.

A minha ausência durante o dia o Felipe parecia não sentir tanto, pois eu já dava umas saídas de umas 2h para fazer compras por exemplo, e deixava ele com o meu marido. Mas a noite, o bicho pegava. Acredito que ele já estava no limite de aguentar a minha ausência e então começava o choro mais profundo e sem fim do universo.

Segunda-feira é o pior dia, pois vem a seguir de um fim de semana que ficamos nós 3 (bebê, marido e eu) muito grudados, e claro, na cabeça do Felipe ele não entende que o final de semana acabou. Segunda era dia de ranhetagem o dia todo e a noite... choro agudo sem fim.

Na primeira segunda-feira de aula meu marido me ligou pedindo para voltar para casa, pois o Felipe chorava há 40 minutos. Bastou ele me ver abrindo a porta de casa e pronto, ele parou de chorar e dormiu, ainda soluçando, mas exausto. Preciso explicar como ficou meu coração? Felipe parou de chorar, mas meu marido e eu choramos juntos. Depois de muita culpa e pensamentos de “vou largar tudo e ficar agarrada no meu filho” ter rolado na cabeça, respirei fundo, racionalizei e “calma, vai passar”.

E passou! Meu marido adotou estratégias de sair para passear e distrair o Felipe, aumentou as brincadeiras e o Lipe parece que começou a entender mais a rotina. As segundas foram mais difíceis de serem entendidas, mas hoje nem na segunda-feira ele dá mais trabalho. Estabelecer uma rotina de fazer sempre as mesmas coisas nos mesmos horários com certeza passou segurança para o bebê e a brincadeira do “Cadê a mamãe? Achoooouuu” também. Sempre que chego em casa faço um pouquinho dessa brincadeira e acredito que faça ele entender que a mamãe sempre volta.

Mas e o pai? Não serve pra nada? Foi esse o sentimento que ficou no meu marido. Papais, vocês são fundamentais, o bebê sente sua falta com certeza, mas ele já está há mais tempo acostumado com a sua ausência e retorno, mas essa história com a mamãe é novidade e até alguns dias atrás eles eram uma coisa só.

O que fica dessa experiência? Que têm fases mais difíceis, outras mais fáceis, mas que todas passam. Vamos em frente! 

Beijos

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Como está a rotina? 2 meses de retorno ao trabalho

Olá meninos e meninas!

Hoje estou aqui para falar de como estão as coisas após o meu retorno ao trabalho, momento que causa muita ansiedade em várias mamães. Hoje falo sobre a rotina e vários papeis que nós, mulheres, assumimos: mãe, trabalhadora, estudante, esposa e dona de casa.

Eu não só voltei ao trabalho como iniciei as aulas na faculdade de Psicologia... (você deve estar pensando, que mulher louca começar uma faculdade bem agora, pois é foi uma loucura necessária, do tipo agora ou nunca mais) e confesso que a rotina está bem puxada, mas gratificante!

Nesses dois meses o que mais venho refletindo é: estou dando conta de tudo? A resposta semanalmente é... NÃO, claro rs.


Acho que a semana perfeita de uma mãe que trabalha, estuda e tem marido seria conseguir cuidar e dar atenção para o bebê; cuidar e namorar com o marido; sair para passear (compras?! Por que não? Rs), ir para o trabalho sem atraso nenhum dia devidamente arrumada e maquiada, cuidar dos cabelos, unhas e depilação, ler os textos, estudar as matérias da semana para não acumular para a prova e fazer os trabalhos da faculdade pelo menos uma ou 2 vezes na semana;  e por último (e por ser o mais chato está por último) limpar a casa e deixar as roupas em dia (lavadas e passadas). Dessa última ainda tem supermercado e feira, fazer comida fresca, levar a cachorra pra passear e tomar banho.... gente para! Já tô cansada.

Tudo isso com um belo sorriso no rosto e sem olheiras!?!?! Impossível! E olha que eu tenho mega ajuda das vovós do Lipe e do marido. Mas não dá pra ser tudo e fazer tudo.

Primeira decisão então minha amiga é: NÃO SOFRER. Com certeza já estamos fazendo o nosso máximo e o nosso melhor dentro do que o mundo real permite. E quem disse que o mundo real disse que tudo tem que estar em perfeito estado diariamente, semanalmente ou mensalmente? Penso que esta é uma cultura muito antiga de quando as mulheres dedicavam-se só ao lar e à educação dos filhos (o que talvez já era bem difícil de ser perfeito).

Segundo passo: Elencar as prioridades. Minha prioridade diária é aproveitar o meu filho seja brincando, cuidando, limpando, amamentando ele, aproveitar mesmo, ou seja, sem o facebook junto (sem falsidades; eu fico no celular quando estou amamentando, mas me policio bastante para aproveitar e ficar olhando pro bebê e acariciar sua pele nesse momento tão especial, gravar essas imagens na minha memória para sempre, afinal as fases passam e não voltam!). Essa sendo a minha prioridade diária, o momento que eu tiver que dar prioridade para outra coisa que é urgente, eu não vou me sentir culpada de deixar meu filho “de lado”. Por exemplo, estudar para provas; tipo de coisa que exige até que eu saia de casa e vá para a faculdade para conseguir me concentrar de verdade, mas as provas não são diárias, são mensais ou bimestrais, se concentram em uma ou duas semanas, daí então essa se torna minha prioridade.  

Terceiro passo: Aceitar que tão cedo a minha casa não estará brilhando de tão limpinha. Eu não tenho faxineira. Meu marido me ajuda lavando a louça e a sujeira da cachorra. Quando faço faxina ele também ajuda em alguma tarefa, mas hoje ele ajuda mesmo é cuidando do Felipe enquanto eu limpo a casa. Limpar a casa leva um tempo considerável e nas últimas semanas eu decidi priorizar esse tempo primeiro em ter algum lazer com a minha família. A limpeza da casa eu vou fazendo um pouco a cada dia, afinal, fazendo um pouco todo dia ou fazendo tudo no mesmo dia.... cacete... esse serviço não acaba nunca!!! Minha casa não passa por auditoria de limpeza, então o que que tem deixar o pó ali por mais algumas horas enquanto eu saio para passear com meu marido e meu filho? Então o lema está assim: “na volta eu faço, se não for muito tarde :)”.

Ah Marina então está tudo perfeito? Para mim não! Ainda quero me organizar mais ainda para me dedicar mais ao maridão e à minha saúde física, pois eu me atolei numa jaca no final do ano que resultou em 5kg a mais, preciso começar o projeto verão 2016, pela saúde estética, pela autoestima, pela saúde física das minhas costas rs #boraproPilates

Keep calm and vamos vivendo um dia de cada vez, nos parabenizando pelo máximo que vivemos e nos dedicamos.


Beijos