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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Mãe profissional, escolhas da Mamãe Sem Grilo.

Faltando exatos 7 dias para o meu retorno ao trabalho eu faço uma avaliação desses sentimentos que são tão adversos para todas as mães que vivem esse momento.



Eu já senti culpa, medo, alegria, ansiedade, empolgação, saudade... isso porquê eu ainda nem vivi o momento. No começo da gravidez, ou ainda quando eu sonhava com essa vida, eu pensei - deve ser fantástico ter a oportunidade de dedicar a vida apenas a maternidade, ver cada instante de desenvolvimento do seu filho, poder estar com ele às 10h30 de uma quarta-feira na pracinha ou na praia, estar disponível para levá-lo ao futebol, ballet, karatê, inglês ou aula de violão, deve ser uma delícia.

Li centenas de declarações de mães na internet esbanjando a alegria dessa oportunidade, inclusive muitas continuam com algum tipo de vida profissional como blogueiras, artesãs dos infinitos e diversos serviços de cunho infantil, totalmente moldadas à sua profissão prioritária: ser mãe. Que lindo! Claro que durante esses 6 meses ausente do meu trabalho (1 de afastamento e 5 de licença maternidade) eu busquei oportunidades como essa de ser mãe e ter uma renda autônoma, mas não foi possível, ou na verdade... EU NÃO QUIS.

Veio a culpa - será que estou errada em querer ser aquela mãe que trabalha fora? Pois eu comecei a sentir saudades do meu trabalho, de estar fora de casa, de voltar a viver outras experiências além da maternidade. Junto disso, a culpa de talvez perder a primeira palavra, o primeiro dia de aula, alguma reunião na escola...

P  O  L  Ê  M  I  C  A ! ! ! !

A reflexão a seguir não é uma crítica de rejeição, ou afim de determinar o que é certo e errado enquanto atitude, é apenas o que foi refletido por mim e a minha escolha de vida.

Depois de ler as declarações que citei acima, eu ficava me imaginando no lugar delas, me perguntando se isso me traria real satisfação, pesando prós e contras e a pergunta que mais me pesou foi - e a longo prazo, como vai ser? E quando meu filho for independente de mim? Eu vou ser dependente de cuidar da vida dele?

Daí eu fui buscar referências nas mães que eu conheço e hoje já tem seus filhos independentes, casados, etc, quais sentimentos têm aquelas que se dedicaram exclusivamente à maternidade? E as que sempre trabalharam fora? Para o meu gosto de vida, com uma boa dose de equilíbrio entre família e trabalho, as que trabalharam (ou ainda trabalham) fora me passam mais satisfação com a vida que levaram/ levam.

Então as que se dedicaram à maternidade se arrependeram? Duvido! Ninguém se arrepende de ser mãe e de estar perto do seu filho, mas se arrependeu de deixar seus outros papeis sociais de lado, e agora que seu filho já "não precisa" mais, elas se veem sem utilidade. Sabemos que nunca é tarde para recomeçar, mas também sabemos o quanto isso é difícil. E aí? O que faria? Nem pensar em viver a vida do filho/a, se meter na vida da nora/ genro, querer educar o/a neto/a no lugar dos pais... imagina... pois isso só acontece com as mulheres australianas... as brasileiras jamais agiriam assim. :)

Resolvi continuar desenvolvendo todos os meus papeis sociais, com o maior equilíbrio possível: esposa, mãe, estudante, profissional, amiga, filha e futura sogra e vó, daquelas bem sacudidas e cheia de histórias para contar. Ah! Faltou o mais difícil papel... dona de casa, eu que ainda sou mãe de duas mocinhas fofas, peludas, de 4 patas (a gata Jolie e a cadela Safira), estou sofrendo com a quantidade de pelos que elas estão soltando nesse verão, mas tudo se ajeitará e casa será limpa, sempre que possível, afinal... o pó pode esperar, momentos com minha família não!

Ufa! E seja o que Deus quiser! Beijos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O desmame, emoções de uma mãe

Mamãe sem grilo está grilada! Grilada, emocionada, ansiosa...

Este ainda não é um post sobre como desmamar um bebê do peito da mãe sem traumas, eu realmente espero um dia escrever sobre isso, pois será sinal de que o Felipe mamou além do mínimo de tempo recomendado pelos especialistas que é 6 meses.

Faltando menos de um mês para eu voltar ao trabalho e começar a faculdade eu tenho passado por experiências emocionais de como o instinto materno existe e muito. Por exemplo, terei a sorte de poder deixar o Lipe com a minha mãe enquanto trabalho e com o meu marido enquanto vou para a faculdade e dia desses conversando com a minha mãe sobre como será essa rotina, ela (que infelizmente não conseguiu me amamentar muito tempo no peito) me perguntou como seria essa adaptação do Lipe com a mamadeira e o leite em pó, se eu ia conseguir tirar meu próprio leite e se não seria interessante já começar a "treinar" esse processo para ele não estranhar outra pessoa alimentando ele.

PARA TUDO! Ele estranhar? Não... agora EU estranhar? Meu filhotinho sendo alimentado por outra pessoa? Não ser mais depende exclusivamente do meu peito para se alimentar? Acho que se fosse uma leoa eu teria atacado a minha mãe! Num instinto totalmente egoísta e primitivo de que o meu filho é só meu e ninguém tasca! Logo eu? A Mamãe sem Grilo? O instinto fala mais alto e mais rápido do que a mãe racional.

Entendi o motivo de algumas mães chorarem na porta da escolinha, no primeiro dia de aula, quando o filho vai todo feliz lá para dentro sem nem olhar para trás, e ela na expectativa que ele pulasse no colo dela, chorando, morrendo de medo, louco para ser protegido somente por ela... a SUPER MÃE. #sqñ 

Pelo lento ganho de peso do Felipe eu, junto com o pediatra, achei melhor introduzir o complemento com leite em pó agora aos 4 meses de vida dele, pois em várias tentativas de tirar meu leite para armazenar e dar a ele na mamadeira quando eu estivesse ausente (momento dor no coração) eu percebi o quanto é difícil para o meu leite sair, principalmente quando chega no "último leite", que é o mais gorduroso. Talvez por isso o Lipe não estivesse engordando dentro da média das outras crianças (mesmo prematuras como ele), provavelmente quando chegava na hora do leite gordinho, era tão difícil e ele já estava tão cansado de sugar, pois eu percebia mesmo isso, o seu cansaço após uma mamada. E a quantidade de leite também não era não era abundante o suficiente para alimentar o bebê e ainda guardar um tanto na geladeira. 

Sentimento: Me senti incapaz. Tantas campanhas para o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses do bebê e eu não vou conseguir ser perfeita, mas aceitei que meu corpo não ia dar conta, por mais água e Plasil que eu tomasse (medicamento por indicação médica!). O pediatra já tentava me convencer da complementação desde os 2 meses do Lipe, mais ou menos, mas eu não aceitava, achava que tinha leite... até o dia que o Felipe não parava de chorar e mesmo depois de 1h30 mamando no peito eu tentei uma mamadeira com leite em pó, para testar se ainda era fome... e era.... Chorei! 


No dia seguinte eu, racionalmente, resolvi aceitar que ainda tenho muito amor para alimentar meu menino, através do peito, da mamadeira, das brincadeiras, e que mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer. Me consolei pensando que um bebê ter esse apetite todo é uma bênção, e que o mais importante de tudo é que ele continua saudável. E não vou encarar isso como uma desistência, mas só quero que esse período que ainda tenho de exclusividade para o meu filho não seja regado de estresse comigo tentando produzir mais leite.

Hoje ele ainda está mamando por mais de uma hora no peito e de "sobremesa" vem mais 90ml a 120ml de leite artificial na mamadeira. Já comecei a incentivar o meu marido a dar a mamadeira e assim "dividir" meu filhote nesse momento tão materno.

E vamos que vamos! Sem culpa e feliz!

Beijos

sábado, 10 de janeiro de 2015

Boas energias: Feng Shui para o quarto do bebê

Como vimos no primeiro post sobre Feng Shui aqui no blog (clique aqui) existem coisas simples que podemos fazer para ajudar a energia fluir melhor nos ambientes, proporcionando melhorias em nossas vidas.

Antes de falar do quarto do bebê eu vou contar uma experiência pessoal, quando eu ainda estava tentando engravidar. Quando fiz o estudo do Feng Shui no meu apartamento identifiquei que a área da Criatividade e Filhos, área essa que deve ser estimulada quando queremos engravidar, ficava exatamente em um cômodo complicado: um banheiro... não só um banheiro, mas um banheiro sem janela! Isso significa que é um cômodo (além de já ser um banheiro e como vimos um banheiro é onde nos livramos do que não serve mais para o nosso corpo, logo... energias ruins) que tem um fluxo de energia estagnado e isso para o Feng Shui é péssimo. 

Tomei algumas providências com cores, formatos e materiais para estimular a área, mas nada prosperou. Então pensei que precisava encontrar um elemento de cura para resolver o problema do cômodo. Os elementos de cura podem ser vários como espelhos, cristais e pedras, símbolos, etc; e por isso é bom consultar um profissional de Feng Shui para saber o que é melhor e efetivo para os seus ambientes problemáticos.

Estudando sobre os cristais pensei que a solução seria colocar uma pedra de Ametista naquele banheiro. A Ametista é uma pedra muito democrática, pois ajuda em muitas coisas, e principalmente, ela bloqueia as energias negativas de um ambiente. Pronto! Era isso que eu precisava... coloquei a pedra lá em dezembro de 2013 e em janeiro de 2014 eu engravidei... a energia fluiu. Coincidência? Cada um com suas crenças rs.

 Vamos ao quarto... Começando pelas cores, dificilmente fugimos do rosa para meninas e azul para meninos, então vamos lembrar que o Feng Shui está também nos formatos, nos materiais. Mas você também pode colocar detalhes da cor referência para área do Bá-Guá que está localizado o quarto do bebê. 

No quarto do Felipe tem uma parede que vai todo o encanamento de um banheiro, então de jeito nenhum o berço iria naquela parede, e ainda para neutralizar toda essa água corrente e esgoto eu coloquei quadros retangulares decorativos, formato que representa a terra. No Feng Shui os elementos podem ser construtivos ou destrutivos, por exemplo, a água apaga o fogo (destrutivo) e a madeira alimenta o fogo (construtivo). A terra retém a água, e como a água naquela parede está em excesso, um pouco de "terra" para equilibrar.

Quer que seu bebê durma bem? Coloque um filtro dos sonhos na janela do quarto dele. Isso vale para o seu quarto também. Hoje o Felipe está com 4 meses e já dorme direto por 7 horas durante a noite. Antes disso, eu o acordava para mamar, sempre estava dormindo tranquilamente. 


Acredito que área boas de serem estimuladas no quarto do bebê (mesmo o cômodo não "caindo" nesse setor), são a área da Criatividade e filhos e da saúde. Para a área dos filhos deixe os brinquedos coloridos fazerem parte da decoração do quarto, ou ainda objetos de metal ou em formato oval/ círculo. Para a saúde, detalhes em amarelo, marrom e formatos de quadrados e retângulos.

Quando a criança já é maior e vai para a escola, precisando dedicar seu tempo para os estudos, a área do conhecimento também é boa de ser identificada (lembre podemos aplicar o Bá-Guá em cada cômodo se quisermos) para colocarmos a mesa de estudos, e ser estimulada, através das cores azul ou violeta, objetos como os livros e formatos quadrados do elemento terra. Assim, a criança conseguirá se concentrar melhor e ter melhores resultados escolares.


Beijos e até a próxima.


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Boas energias para 2015: Feng Shui para sua casa

No começo do ano é muito comum pensarmos em promessas, lemos o horóscopo com as previsões e fazemos rituais de boa sorte, tudo para atrair boas energias para o novo ano.

Pensando nisso, resolvi que a postagem de hoje seria sobre Feng Shui, que é o estudo e aplicação de elementos da natureza para harmonização dos ambientes, elaborados pela sábia cultura milenar chinesa há mais de 5 mil anos. Eu comecei a estudar Feng Shui em 2013, me apaixonei pelo assunto e avancei um pouco também no conhecimento do poder das pedras e cristais. Apliquei os conhecimentos na minha casa e no quarto do Felipe, e te garanto: Funciona!

Então vou passar algumas dicas. Muitos pensam que para aplicar Feng Shui em casa você precisa usar cores e transformar seus ambientes numa paleta de aquarela. É um equívoco, inclusive se você não quiser usar cor nenhuma, sem problemas, e mesmo assim aplicar o Feng Shui, pois é possível usar a representação dos elementos nas formas (quadrado, triângulo, círculo, cilíndrico, sinuosa) e nos próprios elementos (terra, fogo, metal, madeira e água). Você também pode escolher um lugar específico da sua casa para aplicar o Ba-guá (instrumento para estudo do Feng Shui). Aqui em casa por exemplo eu apliquei no conjunto rack e painel de TV da minha sala, e com decorações comuns como porta-retratos, um vasinho de planta e souvenirs de viagens eu harmonizei a energia da minha casa. 

Para aplicar o Ba-guá na sua casa, ou em um ambiente, identifique o centro do ambiente e posicione o Ba-guá com o lado das portas (veja no Ba-guá abaixo) na direção da porta de entrada do ambiente. Veja que pode haver três entradas do seu Ba-guá, pelos setores da Sabedoria ou do Trabalho ou dos Amigos e Viagens. Assim você vai saber onde está direcionado cada setor e o que colocar para estimular cada setor da sua vida (Espiritualidade/Sabedoria, Família, Prosperidade, Sucesso, Relacionamentos, Criatividade/Filhos, Amigos/Viagens e Trabalho/Carreira). O centro do Ba-Guá representa o setor da saúde.

 *Prosperidade o elemento é Madeira, formato cilindríco; relacionamento o elemento é Terra, formato quadrado; amigos e viagens o elemento é Metal, formato de círculo e Sabedoria o elemento também é Terra.

Identificado os espaços, coloque as cores, objetos, elementos e pedras indicados para ajudar a energia a fluir melhor. Como já disse, não precisa usar tudo e em exagero, pois o Feng Shui procura a harmonia e o equilíbrio da energia, portanto seus recursos também devem respeitar esse objetivo. Muito estímulo pode causar o efeito contrário.

Algumas dicas gerais:

  • Banheiros são sempre locais de energias negativas, pois é ali que liberamos o que não serve mais para o nosso corpo. Mantenha o vaso sanitário sempre com a tampa fechada. A porta do ambiente também deve ficar fechada.
  • Seu fogão é uma mina de ouro! Temos mania de sempre usar a mesma boca do fogão. Comece a variar, use todas, pois o fogo representa dinheiro, sucesso, e assim novas fontes de renda vão começar a surgir na sua vida, ou a mesma fonte vai prosperar.
  • Mas se a sua pia ou geladeira estiver ao lado do seu fogão, a água apaga o poder do fogo. Para solucionar esse problema, coloque algum item de madeira entre a pia e o fogão. 
  • Os ralos da casa devem sempre estar tampados.
  • Um ambiente bagunçado atrapalha o fluir da energia, portanto organize tudo e se desfaça daquilo que não tem mais utilidade para você.
  • No quarto do casal sempre trabalhe o setor do relacionamento, mesmo que o Ba-guá indique outros setores neste ambiente e o setor de relacionamento está do outro lado da casa, aplique os recursos do setor relacionado.
  • Para ter um sono tranquilo a cabeceira da sua cama não deve estar encostada numa parede com encanamentos. A água corrente pode levar embora o seu sossego, seu sono, até sua saúde. Você também deve estar sempre de frente para portas e janelas, sentar ou dormir de costas para portas ou janelas significa que você está vulnerável.
  • Sua cama também não deve estar exatamente de frente para a porta, pois os chineses dizem que essa posição lembra velórios, ou seja, não trás boa sorte.
Para um estudo mais assertivo é imprescindível a contratação de uma consultora em Feng Shui.

No próximo post vou falar sobre Feng Shui no quarto do bebê.


Beijos e Feliz 2015!!!