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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Como está a rotina do bebê? Ele já fez 1 ano!!!

Oie!

O post de hoje é mais ou menos uma atualização deste post e desse outro, para dizer como estão as coisas comigo e com o bebê nessa rotina muito louca e selvagem de mãe, esposa, dona de casa, trabalhadora e universitária (ufa).

Bom deu pra perceber que eu dei uma sumida, coisa pouca, uns 5 meses rs. Mas ter tempo para fazer tudo não é tarefa fácil. Bom, começa que eu não faço tudo, simples assim... como eu já disse em posts anteriores, eu vivo elencando prioridades e emergências rs. Então na minha vida não houve muitas mudanças nesses meses que fiquei "fora", a correria continua.


Já o Felipe, 5 meses no primeiro, mais importante e revolucionário ano de vida de uma criança acontece muita coisa. 

Ele fez 1 ano e de presente ganhou uma catapora!!! Putz, num golpe de tempo e azar ele pegou a catapora sem tomar a vacina, pois ia toma-la dali alguns dias. Tive que adiar sua festinha para não transmitir a catapora para os convidados e ele também poderia estar enjoadinho e ficamos 15 dias de castigo em casa até a última casquinha cair. 

Por sorte o pai dele e eu já tivemos a doença, então pudemos cuidar dele com tranquilidade. Minha maior preocupação era a coceira que a doença causa, pois eu tive quando já era grandinha e lembro bem o quanto coçava. Porém o pediatra dele receitou um antialérgico com o objetivo de inibir a coceira, que foi milagroso. Ele não teve coceira alguma, então ele encarou a catapora super de boa, teve um dia de febre só, controlada também facilmente com o antitérmico.

Outros avanços nesses meses foram o nascimento dos 8 dentinhos, sem febre, mas muita coceira que era aliviada com brinquedos para morder e um especial que a gente colocava na geladeira e o geladinho ajudava aliviar ainda mais. Ele engatinhou bem e agora já está andando, praticamento solto da gente.

Nisso eu preciso destacar a importância do estímulo. Esse mês eu tirei férias do trabalho, e ele já estava ensaiando para andar, daí eu parti para um "intensivão": Vamos andar, vamos cair e levantar. Com catapora ainda, tinha que gastar a energia dele andando bastante dentro de casa. Conclusão: em menos de um mês ele já está muito mais firme e soltando mais a nossa mão para andar. A lenda de que meninos são mais preguiçosos para começar a andar, por aqui caiu por terra rsrs. Com 10 meses ele deu os primeiros passinhos, se tivesse tido mais estímulo, ele já estaria andando há mais tempo...

Então mamães, deixem vocês de preguiça, bora deixar a molecada no chão pra andar, cair e levantar =D

Ai, mas deixar eles caírem, dá tanto medo! Dá mesmo, mas deixar eles tomarem alguns tombos é tão importante quanto o apoio que damos para eles andarem. É caindo que a coordenação motora do/a pequeno/a vai entender que precisa melhorar aquela movimentação, para não cair mais. Claro que vamos nos manter próximos e evitar tombos muito graves, mas aqueles tombos mais bobinhos, deixe que um ou outro aconteça. Você vai se surpreender com a reação corporal diferente do seu filho numa próxima oportunidade similar que ia cair, mas não cai, pois já aprendeu! Confie! Seu bebê é uma máquina de aprendizagem a todo vapor!

Tô meio decepcionada, pois o Lipe ainda não fala nada perto de "mamãe" e um pouquinho perto de "papai" e nem bate palminhas (!!!), e acho tão lindo bebês batendo palminhas. Mas ok tudo no seu tempo, e cada criança tem o seu.

Beijos e até a próxima.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Mães de filhos de 4 patas - chegada do bebê

Olá!

O post de hoje dedico para as mães de filhos de 4 patas, principalmente para aquelas que vão tornar seu filho peludo o "irmão mais velho" de um bebê que vai chegar.

Eu sou mãe da Safira, canina, vira-lata legítima, um doce em casa e uma fera na rua; e da Jolie, felina, vira-lata também, um doce em casa e só, pois ela não vai pra rua. Ambas têm 2 anos e meio, adotei elas no mesmo dia. 

Antes de engravidar eu fazia fortes orações a São Francisco de Assis, para que meu filho não tivesse alergia a elas e todos pudessem conviver bem. Tinha uma baita preocupação com a Safira, pois ela é muito medrosa na rua e isso a torna agressiva, principalmente com movimentos bruscos, ou seja, crianças.



O que aconteceu quando o Felipe nasceu: A Safira como todo bom cachorro fez seu papel de protetora, tomando todo o cuidado do mundo perto dele, mesmo sendo mega estabanada. Na rua não deixa ninguém chegar perto dele. Mas com ele diretamente, ficou tudo bem.

Minha experiência mais difícil foi com a Jolie, que fez cair por terra de vez essa história de que gatos são muito independentes e não ligam para os seus donos.

Jolie primeiro se afastou, não chegou perto, cheirava bem de longe, aos poucos foi se chegando (depois de semanas). Se chegava mais de madrugada, me fazendo companhia enquanto eu amamentava. A crise dela começou aflorar quando o Felipe começou a gritar. 

Gatos têm ouvidos muito sensíveis, e os gritos do Felipe somado a todas as mudanças de ambiente que a Jolie sofreu em pouco tempo a deixaram muito estressada. O estresse dela repercutia da seguinte forma: Se o Felipe gritasse, ou tivesse um som estridente próximo dele, ela entendia aquilo como uma ameaça para ela e para ele, e então ela atacava quem estivesse próximo do bebê, para defendê-lo. Ela avançou em mim, no meu marido, na minha mãe, na minha sogra, mas com certeza quem mais apanhou foi a Safira. E quem mais sofreu fui eu.

Não sei se você que está lendo conhece só gatos ou só cachorros, mas preciso explicar uma diferença (até porque os gatos têm fama de mal). Cachorros mostram proteção rosnando, latindo e depois mordendo/ brigando de fato. Gatos também são muito protetores e eles avançam e pronto.

Coisas muito ruins poderiam acontecer com minhas peludas, e eu sofri muito, pois haviam cobranças de solução do problema. Eu parti do seguinte princípio: bichos não são descartáveis e sim, eu as considero como minhas filhas. Minha gata estava transtornada, estressada, emagrecendo, estava doente, e não era colocando ela em um novo lar que eu ia resolver as coisas. 

Levei ela então em uma veterinária especialista em gatos, para aprender melhor sobre problemas comportamentais felinos, mesmo tendo gatos há mais ou menos 25 anos, essa experiência era nova. Jolie passou por um tratamento com florais de Bach e Feliway ligado na parede 24h. Os resultados levaram uns 20 dias para aparecer, mas hoje depois de 2 meses de tratamento minhas meninas voltaram a brincar, dormir juntas e trocarem lambidas. Investi em prateleiras para que a Jolie pudesse ficar do alto vendo o que acontece com o Felipe e dediquei maior tempo de carinho e atenção para ela. Voltar escutar seu ronronar foi delicioso.

Meus conselhos depois disso tudo:

Se você ainda não tem bichinhos e pretende engravidar, deixe a chegada dos bichinhos para depois do bebê. 

Se você já tem filhos peludos e tem um bebê para chegar, você terá que ter atenção dobrada com os peludos, embora seja muito difícil. O bebê exige muito dos pais, principalmente da mãe, e se você tem um peludinho que é mais ligado a você (como no meu caso, a Jolie é mais ligada a mim), o animal vai perceber a diferença da sua disposição de tempo com ele e com o bebê. Não tem jeito, é de fato como já ter um filho mais velho, que vai ter ciúmes, mas vai se adaptar e depois eles, bebê e peludo, vão ficar muito bem juntos.

Foi uma fase muito difícil a que passamos aqui, mas hoje superamos e o mais importante, a família continua toda reunida.

Beijos e lambeijos

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Review sobre carrinhos de bebê - Minhas experiências

Oi gente! #Quemévivosempreaparece

Já faz um tempo que venho pensando nesse post, que acho que vai ajudar muita gente numa escolha difícil para os marinheiros de primeira viagem: O Carrinho do/a baby!

Felipe teve 3 carrinhos diferentes, de diferente estilos, então posso opinar na prática.

O primeiro foi o modelo Maranello da Galzerano que eu comprei de 2ª mão:

Pontos positivos: Fechamento bem fácil, de fato você consegue fechá-lo com apenas uma mão; os bolsos e cesto são ótimos e úteis; ele é todo lavável; e toldo superior protege bem.

Pontos negativos: Eu tenho pernas compridas, nem sou tão alta assim (1,68), mas enquanto eu andava eu chutava as rodinhas de trás do carrinho (quando na posição tradicional, da foto). Meu marido então que tem 1,82 nem se fala, ficávamos bem irritado com isso. Calçadas esburacadas também são um problema para este carrinho, enfim, não achamos confortável para "dirigir". Conduzi-lo com o bebê de frente pra você então é stress puro, deve exigir carteira de habilitação ABCDEF rs.

Quando o Felipe já estava quase sentando, meu marido e eu quisemos trocar de carrinho, mas minha mãe se antecipou e nos deu de presente o carrinho que chamamos carinhosamente de "trambolho".

Carrinho Safety 1st Explorer (só adquiri o carrinho, sem bebê conforto e bolsa):

Pontos positivos: Para o bebê deve ser como andar num 4x4. Para os pais que dirigem também é bem confortável, principalmente em calçadas esburacadas e na AREIA DA PRAIA (sim ele anda bem até na areia! Ok, fazemos um ligeiro esforço extra). Ou seja ele é perfeito para andar em espaço BEM amplos. O processo de abertura e fechamento é ok, fecha e abre fácil.

Pontos negativos: Toldo cobre pouco quando o bebê está sentado. Nada do carrinho é possível de ser lavado, ou seja, tem que ficar dando aqueles jeitinhos nada práticos. Péssimo para andar em locais muito movimentados ou pequenos, pois ele é um trambolho de grande! E as rodonas se atropelam nas passagens, por exemplo, nas cadeiras de um restaurante ou nos pés das pessoas dentro de um elevador ¬¬. Ou seja, o cara anda muito bem na areia da praia, mas para transitar no shopping é um saco; e mesmo eu morando numa cidade de praia, com um bebê pequeno eu acabo indo, certamente, mais ao shopping do que a praia.

Chegamos então onde queríamos: No carrinho guarda-chuva.

Carrinho Guarda-Chuva Galzerano:

Pontos positivos: Ele tem um tamanho e peso dos sonhos, extremamente prático de se locomover, e embora pareça ter as rodinhas fracas, ele aguenta mais e muito melhor os buracos do que o primeiro carrinho que eu citei. Ele é compacto, e então vi algumas reclamações de que o bebê fica espremido. É verdade, quando o bebê já está mais gordinho, ele encaixa justinho no carrinho, mas não ao ponto de ficar incomodado. Fácil de abrir. Hoje eu continuo com o carrinho trambolho para passeios mais longos e em ambientes espaçosos, mas meu dia-a-dia é com a querida girafinha S2. Todo lavável. Ele é recomendado para crianças acima de 6 meses, que já sentam, mas é possível um bebê que ainda não senta utilizá-lo, claro que não na posição totalmente sentado. Ele tem vários pontos de recline.

Pontos negativos: Esse carrinho pra mim só tem um defeito... ele é um inferno pra fechar! Exige alto treinamento prático e chega uma hora que você pega a manha, mas sério, por vezes eu tenho que tentar de 5 a 7 vezes o processo de fechamento, até finalmente dar certo. Mas mesmo assim, ele é o meu predileto. E também, nem preciso abri-lo e fecha-lo muitas vezes então treinei pouco, meu marido já está mais craque. O toldo dele também poderia ser um pouco melhor. Ah! Este modelo diz ser reversível, esse reversível dele é meio fake rs. Pra mim reversível é aquele que num estalo você move a barra de condução do carrinho para o lado contrário e conduz o bebê de frente pra você. Neste modelo você tem que desmontar o carrinho todo (inclusive tirar o acento) para poder fazer a reversão, ou seja.... nada prático.

É isso, espero que esses relatos ajudem vocês na escolha do modelo de carrinho.

Beijos e beijos

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Homem grávido - Papai sem Grilo!?!.

Olá!!

Hoje a Mamãe sem Grilo será representada por um Papai sem Grilo!?! Convidei meu amigo Jonathan (pai e grávido atualmente) para escrever sobre o ponto de vista masculino sobre gravidez e a maternidade/paternidade; e ele não é um pai qualquer, afinal ele "engravida" junto com sua esposa rs. #paigrávido

Boa leitura!

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A gravidez é algo surpreendente, mágico e pode ser um momento de muita ansiedade e aprendizado. 

São nove meses de muitos questionamentos: Como serão as próximas noites? Como será ter uma terceira pessoa entre nós? Como será comprar leite, fralda, lenço umedecido, sapato, mijão, pagão, body, chupeta, mamadeira, banheira, guarda-roupa, berço, moisés, trocador, lençol, carrinho, travesseiro anti refluxo, móbile, cadeirão, cadeirinha que balança... treme... toca música (...)??? 

Como será que o umbigo cai? Como será que eu vou saber se o choro é de cólica, fome, coco, xixi???? E quando andar vai cair? Como tiro as fraldas? E a escola? Pediatra? Vacinas? Dentes nascendo... dentes caindo.  E o valor da faculdade???? Calmaaaa... PARA TUDO e respira...

Agora é fácil falar isso, precisei passar por todo esse momento de 9 meses ou 39 semanas ou +/- 270 dias, CALMA... passou rsrsrs. Vou contar um pouquinho para vocês como é ser um pai sem grilos #sqn.


Em novembro de 2010 eu e, na época, minha namorada recebemos a notícia da gravidez. Eu sempre quis ser pai, mas com esta notícia vem essas questões que listei acima. Foram meses de correria, de participação intensa na gestação e com isso fui surpreendido com enjoos, mal estar e até desejo, sim, DESEJO... Nunca pensei que uma bolacha Bono de doce de leite tivesse tanta importância em uma tarde normal de trabalho. Foi a melhor bolacha da minha vida!!! 

Semanalmente acompanhava a gestação por um site, fui a todos os ultrassons, arrumei o quarto, pesquisava tudo sobre criança e a ansiedade como??? A milhão... Saldo desta gestação: 30 kg mais gordo, sim, engravidei em parceria a minha hoje esposa!!!

A participação se estendeu às visitas mensais ao pediatra, fiquei conhecido como o pai que levava o filho para tomar vacina; fui a todas as reuniões da escola, dei banho, limpei o umbigo até cair, fiz mesversário, livro do bebê, troquei fraldas número 1 e 2 rsrsrs, tudo isso por amar muito meu pequeno Cauã e por ter que ajudar minha esposa que trabalhava em horário diferente ao meu. Então criei a rotina de levar e pegar na escola, e fazer tudo com o nosso pequeno, grande homenzinho. Em dia de chuva crio braços como um polvo para poder pegar o bebê, mochila, guarda-chuva e um brinquedinho de quebra rsrsrs.

Para os futuros papais que possam ter os mesmos questionamentos: Acalmem-se, tudo passa e muito rápido, vivenciem tudo com muito amor e parceria, pois a mulher precisará deste apoio, carinho e proximidade que só nós pais podemos oferecer com tanta intensidade e cumplicidade. Não é fácil, é cansativo, mas gratificante. Hoje não consigo me ver sem ele, meu eterno bebê.

Aahhh e não para por aí! Hoje vivenciamos outra gestação, já se passaram nove semanas, e com isso eu achei que seria diferente por ser uma gravidez planejada. Realmente está sendo mais tranquila (da minha parte), pois não comprei nada até o momento, não pude ir ao ultrassom (e não sofri), porémmm os enjoos, azia e até labirintite estão aqui presentes, tudo por causa de uma ansiedade interior, que nem mesmo a minha querida psicóloga, meus treinos (sim, já emagreci 5 kg, diferente da outra gestação) e meu alinhamento espiritual estão dando conta, mas é isso ai, bora aproveitar essa magia da gestação.

PS. Eu já havia lido sobre a Síndrome de Couvade, mas por coincidência hoje recebi a indicação deste livro para entender mais isso tudo que estou passando... #ficadica para leitura de uma curiosidade: Psicologia da Gravidez – Maldonado – p.56 a 61.

Abraço

Jonathan Silva

terça-feira, 14 de abril de 2015

Como está a rotina do bebê? 2 meses de retorno ao trabalho

Oie!

Falei no post passado sobre como está a minha rotina desde que voltei ao trabalho e iniciei a faculdade, e hoje vou falar como ficou o Felipe nesta rotina.

Tive 4 meses de licença maternidade e mais 1 mês de férias, ou seja, quando voltei ao trabalho o Felipe estava com 5 meses. Bem nessa fase, entre 5 e 6 meses, os bebês começam a entender que ele e a mãe não são a mesma pessoa, o que causa certa insegurança no bebê. Ele começa entender que a mãe “some” do seu alcance e ele se sente abandonado. Imaginem na cabeça do bebê o desespero que são as 8 ou 10 horas (em média) de ausência da sua mãe que trabalha fora?



Ai Marina você está fazendo eu me sentir culpada novamente por largar meu bebezinho... Calma! Vamos racionalizar... Os bebês são seres em desenvolvimento que estão muito no começo de todas experiências emocionais, sensoriais e motoras que a vida proporciona, certo? Certo. Tudo o que é novo para nós, que vem repentinamente, assusta não é? É. Para um adulto essas novidades repentinas, totalmente desconhecidas muitas vezes assustam também, mas já não causam esse destempero emocional, pois já temos mais experiência, mais controle das emoções, ou seja, estamos mais amadurecidos. Os bebês ainda não, então essas experiências têm efeito muito potente, porém necessário para o desenvolvimento dos nossos tesouros.

Teoria ok, molezinha! Prática = desespero! Afinal, é desesperador ver a sua cria chorando angustiada e como se não houvesse amanhã. Dói! Dói muito ver essa maturidade (monstra, malvada, feia, hunf >:( ...) acontecer no nosso filho.

A minha ausência durante o dia o Felipe parecia não sentir tanto, pois eu já dava umas saídas de umas 2h para fazer compras por exemplo, e deixava ele com o meu marido. Mas a noite, o bicho pegava. Acredito que ele já estava no limite de aguentar a minha ausência e então começava o choro mais profundo e sem fim do universo.

Segunda-feira é o pior dia, pois vem a seguir de um fim de semana que ficamos nós 3 (bebê, marido e eu) muito grudados, e claro, na cabeça do Felipe ele não entende que o final de semana acabou. Segunda era dia de ranhetagem o dia todo e a noite... choro agudo sem fim.

Na primeira segunda-feira de aula meu marido me ligou pedindo para voltar para casa, pois o Felipe chorava há 40 minutos. Bastou ele me ver abrindo a porta de casa e pronto, ele parou de chorar e dormiu, ainda soluçando, mas exausto. Preciso explicar como ficou meu coração? Felipe parou de chorar, mas meu marido e eu choramos juntos. Depois de muita culpa e pensamentos de “vou largar tudo e ficar agarrada no meu filho” ter rolado na cabeça, respirei fundo, racionalizei e “calma, vai passar”.

E passou! Meu marido adotou estratégias de sair para passear e distrair o Felipe, aumentou as brincadeiras e o Lipe parece que começou a entender mais a rotina. As segundas foram mais difíceis de serem entendidas, mas hoje nem na segunda-feira ele dá mais trabalho. Estabelecer uma rotina de fazer sempre as mesmas coisas nos mesmos horários com certeza passou segurança para o bebê e a brincadeira do “Cadê a mamãe? Achoooouuu” também. Sempre que chego em casa faço um pouquinho dessa brincadeira e acredito que faça ele entender que a mamãe sempre volta.

Mas e o pai? Não serve pra nada? Foi esse o sentimento que ficou no meu marido. Papais, vocês são fundamentais, o bebê sente sua falta com certeza, mas ele já está há mais tempo acostumado com a sua ausência e retorno, mas essa história com a mamãe é novidade e até alguns dias atrás eles eram uma coisa só.

O que fica dessa experiência? Que têm fases mais difíceis, outras mais fáceis, mas que todas passam. Vamos em frente! 

Beijos

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Como está a rotina? 2 meses de retorno ao trabalho

Olá meninos e meninas!

Hoje estou aqui para falar de como estão as coisas após o meu retorno ao trabalho, momento que causa muita ansiedade em várias mamães. Hoje falo sobre a rotina e vários papeis que nós, mulheres, assumimos: mãe, trabalhadora, estudante, esposa e dona de casa.

Eu não só voltei ao trabalho como iniciei as aulas na faculdade de Psicologia... (você deve estar pensando, que mulher louca começar uma faculdade bem agora, pois é foi uma loucura necessária, do tipo agora ou nunca mais) e confesso que a rotina está bem puxada, mas gratificante!

Nesses dois meses o que mais venho refletindo é: estou dando conta de tudo? A resposta semanalmente é... NÃO, claro rs.


Acho que a semana perfeita de uma mãe que trabalha, estuda e tem marido seria conseguir cuidar e dar atenção para o bebê; cuidar e namorar com o marido; sair para passear (compras?! Por que não? Rs), ir para o trabalho sem atraso nenhum dia devidamente arrumada e maquiada, cuidar dos cabelos, unhas e depilação, ler os textos, estudar as matérias da semana para não acumular para a prova e fazer os trabalhos da faculdade pelo menos uma ou 2 vezes na semana;  e por último (e por ser o mais chato está por último) limpar a casa e deixar as roupas em dia (lavadas e passadas). Dessa última ainda tem supermercado e feira, fazer comida fresca, levar a cachorra pra passear e tomar banho.... gente para! Já tô cansada.

Tudo isso com um belo sorriso no rosto e sem olheiras!?!?! Impossível! E olha que eu tenho mega ajuda das vovós do Lipe e do marido. Mas não dá pra ser tudo e fazer tudo.

Primeira decisão então minha amiga é: NÃO SOFRER. Com certeza já estamos fazendo o nosso máximo e o nosso melhor dentro do que o mundo real permite. E quem disse que o mundo real disse que tudo tem que estar em perfeito estado diariamente, semanalmente ou mensalmente? Penso que esta é uma cultura muito antiga de quando as mulheres dedicavam-se só ao lar e à educação dos filhos (o que talvez já era bem difícil de ser perfeito).

Segundo passo: Elencar as prioridades. Minha prioridade diária é aproveitar o meu filho seja brincando, cuidando, limpando, amamentando ele, aproveitar mesmo, ou seja, sem o facebook junto (sem falsidades; eu fico no celular quando estou amamentando, mas me policio bastante para aproveitar e ficar olhando pro bebê e acariciar sua pele nesse momento tão especial, gravar essas imagens na minha memória para sempre, afinal as fases passam e não voltam!). Essa sendo a minha prioridade diária, o momento que eu tiver que dar prioridade para outra coisa que é urgente, eu não vou me sentir culpada de deixar meu filho “de lado”. Por exemplo, estudar para provas; tipo de coisa que exige até que eu saia de casa e vá para a faculdade para conseguir me concentrar de verdade, mas as provas não são diárias, são mensais ou bimestrais, se concentram em uma ou duas semanas, daí então essa se torna minha prioridade.  

Terceiro passo: Aceitar que tão cedo a minha casa não estará brilhando de tão limpinha. Eu não tenho faxineira. Meu marido me ajuda lavando a louça e a sujeira da cachorra. Quando faço faxina ele também ajuda em alguma tarefa, mas hoje ele ajuda mesmo é cuidando do Felipe enquanto eu limpo a casa. Limpar a casa leva um tempo considerável e nas últimas semanas eu decidi priorizar esse tempo primeiro em ter algum lazer com a minha família. A limpeza da casa eu vou fazendo um pouco a cada dia, afinal, fazendo um pouco todo dia ou fazendo tudo no mesmo dia.... cacete... esse serviço não acaba nunca!!! Minha casa não passa por auditoria de limpeza, então o que que tem deixar o pó ali por mais algumas horas enquanto eu saio para passear com meu marido e meu filho? Então o lema está assim: “na volta eu faço, se não for muito tarde :)”.

Ah Marina então está tudo perfeito? Para mim não! Ainda quero me organizar mais ainda para me dedicar mais ao maridão e à minha saúde física, pois eu me atolei numa jaca no final do ano que resultou em 5kg a mais, preciso começar o projeto verão 2016, pela saúde estética, pela autoestima, pela saúde física das minhas costas rs #boraproPilates

Keep calm and vamos vivendo um dia de cada vez, nos parabenizando pelo máximo que vivemos e nos dedicamos.


Beijos

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Mãe profissional, escolhas da Mamãe Sem Grilo.

Faltando exatos 7 dias para o meu retorno ao trabalho eu faço uma avaliação desses sentimentos que são tão adversos para todas as mães que vivem esse momento.



Eu já senti culpa, medo, alegria, ansiedade, empolgação, saudade... isso porquê eu ainda nem vivi o momento. No começo da gravidez, ou ainda quando eu sonhava com essa vida, eu pensei - deve ser fantástico ter a oportunidade de dedicar a vida apenas a maternidade, ver cada instante de desenvolvimento do seu filho, poder estar com ele às 10h30 de uma quarta-feira na pracinha ou na praia, estar disponível para levá-lo ao futebol, ballet, karatê, inglês ou aula de violão, deve ser uma delícia.

Li centenas de declarações de mães na internet esbanjando a alegria dessa oportunidade, inclusive muitas continuam com algum tipo de vida profissional como blogueiras, artesãs dos infinitos e diversos serviços de cunho infantil, totalmente moldadas à sua profissão prioritária: ser mãe. Que lindo! Claro que durante esses 6 meses ausente do meu trabalho (1 de afastamento e 5 de licença maternidade) eu busquei oportunidades como essa de ser mãe e ter uma renda autônoma, mas não foi possível, ou na verdade... EU NÃO QUIS.

Veio a culpa - será que estou errada em querer ser aquela mãe que trabalha fora? Pois eu comecei a sentir saudades do meu trabalho, de estar fora de casa, de voltar a viver outras experiências além da maternidade. Junto disso, a culpa de talvez perder a primeira palavra, o primeiro dia de aula, alguma reunião na escola...

P  O  L  Ê  M  I  C  A ! ! ! !

A reflexão a seguir não é uma crítica de rejeição, ou afim de determinar o que é certo e errado enquanto atitude, é apenas o que foi refletido por mim e a minha escolha de vida.

Depois de ler as declarações que citei acima, eu ficava me imaginando no lugar delas, me perguntando se isso me traria real satisfação, pesando prós e contras e a pergunta que mais me pesou foi - e a longo prazo, como vai ser? E quando meu filho for independente de mim? Eu vou ser dependente de cuidar da vida dele?

Daí eu fui buscar referências nas mães que eu conheço e hoje já tem seus filhos independentes, casados, etc, quais sentimentos têm aquelas que se dedicaram exclusivamente à maternidade? E as que sempre trabalharam fora? Para o meu gosto de vida, com uma boa dose de equilíbrio entre família e trabalho, as que trabalharam (ou ainda trabalham) fora me passam mais satisfação com a vida que levaram/ levam.

Então as que se dedicaram à maternidade se arrependeram? Duvido! Ninguém se arrepende de ser mãe e de estar perto do seu filho, mas se arrependeu de deixar seus outros papeis sociais de lado, e agora que seu filho já "não precisa" mais, elas se veem sem utilidade. Sabemos que nunca é tarde para recomeçar, mas também sabemos o quanto isso é difícil. E aí? O que faria? Nem pensar em viver a vida do filho/a, se meter na vida da nora/ genro, querer educar o/a neto/a no lugar dos pais... imagina... pois isso só acontece com as mulheres australianas... as brasileiras jamais agiriam assim. :)

Resolvi continuar desenvolvendo todos os meus papeis sociais, com o maior equilíbrio possível: esposa, mãe, estudante, profissional, amiga, filha e futura sogra e vó, daquelas bem sacudidas e cheia de histórias para contar. Ah! Faltou o mais difícil papel... dona de casa, eu que ainda sou mãe de duas mocinhas fofas, peludas, de 4 patas (a gata Jolie e a cadela Safira), estou sofrendo com a quantidade de pelos que elas estão soltando nesse verão, mas tudo se ajeitará e casa será limpa, sempre que possível, afinal... o pó pode esperar, momentos com minha família não!

Ufa! E seja o que Deus quiser! Beijos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O desmame, emoções de uma mãe

Mamãe sem grilo está grilada! Grilada, emocionada, ansiosa...

Este ainda não é um post sobre como desmamar um bebê do peito da mãe sem traumas, eu realmente espero um dia escrever sobre isso, pois será sinal de que o Felipe mamou além do mínimo de tempo recomendado pelos especialistas que é 6 meses.

Faltando menos de um mês para eu voltar ao trabalho e começar a faculdade eu tenho passado por experiências emocionais de como o instinto materno existe e muito. Por exemplo, terei a sorte de poder deixar o Lipe com a minha mãe enquanto trabalho e com o meu marido enquanto vou para a faculdade e dia desses conversando com a minha mãe sobre como será essa rotina, ela (que infelizmente não conseguiu me amamentar muito tempo no peito) me perguntou como seria essa adaptação do Lipe com a mamadeira e o leite em pó, se eu ia conseguir tirar meu próprio leite e se não seria interessante já começar a "treinar" esse processo para ele não estranhar outra pessoa alimentando ele.

PARA TUDO! Ele estranhar? Não... agora EU estranhar? Meu filhotinho sendo alimentado por outra pessoa? Não ser mais depende exclusivamente do meu peito para se alimentar? Acho que se fosse uma leoa eu teria atacado a minha mãe! Num instinto totalmente egoísta e primitivo de que o meu filho é só meu e ninguém tasca! Logo eu? A Mamãe sem Grilo? O instinto fala mais alto e mais rápido do que a mãe racional.

Entendi o motivo de algumas mães chorarem na porta da escolinha, no primeiro dia de aula, quando o filho vai todo feliz lá para dentro sem nem olhar para trás, e ela na expectativa que ele pulasse no colo dela, chorando, morrendo de medo, louco para ser protegido somente por ela... a SUPER MÃE. #sqñ 

Pelo lento ganho de peso do Felipe eu, junto com o pediatra, achei melhor introduzir o complemento com leite em pó agora aos 4 meses de vida dele, pois em várias tentativas de tirar meu leite para armazenar e dar a ele na mamadeira quando eu estivesse ausente (momento dor no coração) eu percebi o quanto é difícil para o meu leite sair, principalmente quando chega no "último leite", que é o mais gorduroso. Talvez por isso o Lipe não estivesse engordando dentro da média das outras crianças (mesmo prematuras como ele), provavelmente quando chegava na hora do leite gordinho, era tão difícil e ele já estava tão cansado de sugar, pois eu percebia mesmo isso, o seu cansaço após uma mamada. E a quantidade de leite também não era não era abundante o suficiente para alimentar o bebê e ainda guardar um tanto na geladeira. 

Sentimento: Me senti incapaz. Tantas campanhas para o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses do bebê e eu não vou conseguir ser perfeita, mas aceitei que meu corpo não ia dar conta, por mais água e Plasil que eu tomasse (medicamento por indicação médica!). O pediatra já tentava me convencer da complementação desde os 2 meses do Lipe, mais ou menos, mas eu não aceitava, achava que tinha leite... até o dia que o Felipe não parava de chorar e mesmo depois de 1h30 mamando no peito eu tentei uma mamadeira com leite em pó, para testar se ainda era fome... e era.... Chorei! 


No dia seguinte eu, racionalmente, resolvi aceitar que ainda tenho muito amor para alimentar meu menino, através do peito, da mamadeira, das brincadeiras, e que mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer. Me consolei pensando que um bebê ter esse apetite todo é uma bênção, e que o mais importante de tudo é que ele continua saudável. E não vou encarar isso como uma desistência, mas só quero que esse período que ainda tenho de exclusividade para o meu filho não seja regado de estresse comigo tentando produzir mais leite.

Hoje ele ainda está mamando por mais de uma hora no peito e de "sobremesa" vem mais 90ml a 120ml de leite artificial na mamadeira. Já comecei a incentivar o meu marido a dar a mamadeira e assim "dividir" meu filhote nesse momento tão materno.

E vamos que vamos! Sem culpa e feliz!

Beijos

sábado, 10 de janeiro de 2015

Boas energias: Feng Shui para o quarto do bebê

Como vimos no primeiro post sobre Feng Shui aqui no blog (clique aqui) existem coisas simples que podemos fazer para ajudar a energia fluir melhor nos ambientes, proporcionando melhorias em nossas vidas.

Antes de falar do quarto do bebê eu vou contar uma experiência pessoal, quando eu ainda estava tentando engravidar. Quando fiz o estudo do Feng Shui no meu apartamento identifiquei que a área da Criatividade e Filhos, área essa que deve ser estimulada quando queremos engravidar, ficava exatamente em um cômodo complicado: um banheiro... não só um banheiro, mas um banheiro sem janela! Isso significa que é um cômodo (além de já ser um banheiro e como vimos um banheiro é onde nos livramos do que não serve mais para o nosso corpo, logo... energias ruins) que tem um fluxo de energia estagnado e isso para o Feng Shui é péssimo. 

Tomei algumas providências com cores, formatos e materiais para estimular a área, mas nada prosperou. Então pensei que precisava encontrar um elemento de cura para resolver o problema do cômodo. Os elementos de cura podem ser vários como espelhos, cristais e pedras, símbolos, etc; e por isso é bom consultar um profissional de Feng Shui para saber o que é melhor e efetivo para os seus ambientes problemáticos.

Estudando sobre os cristais pensei que a solução seria colocar uma pedra de Ametista naquele banheiro. A Ametista é uma pedra muito democrática, pois ajuda em muitas coisas, e principalmente, ela bloqueia as energias negativas de um ambiente. Pronto! Era isso que eu precisava... coloquei a pedra lá em dezembro de 2013 e em janeiro de 2014 eu engravidei... a energia fluiu. Coincidência? Cada um com suas crenças rs.

 Vamos ao quarto... Começando pelas cores, dificilmente fugimos do rosa para meninas e azul para meninos, então vamos lembrar que o Feng Shui está também nos formatos, nos materiais. Mas você também pode colocar detalhes da cor referência para área do Bá-Guá que está localizado o quarto do bebê. 

No quarto do Felipe tem uma parede que vai todo o encanamento de um banheiro, então de jeito nenhum o berço iria naquela parede, e ainda para neutralizar toda essa água corrente e esgoto eu coloquei quadros retangulares decorativos, formato que representa a terra. No Feng Shui os elementos podem ser construtivos ou destrutivos, por exemplo, a água apaga o fogo (destrutivo) e a madeira alimenta o fogo (construtivo). A terra retém a água, e como a água naquela parede está em excesso, um pouco de "terra" para equilibrar.

Quer que seu bebê durma bem? Coloque um filtro dos sonhos na janela do quarto dele. Isso vale para o seu quarto também. Hoje o Felipe está com 4 meses e já dorme direto por 7 horas durante a noite. Antes disso, eu o acordava para mamar, sempre estava dormindo tranquilamente. 


Acredito que área boas de serem estimuladas no quarto do bebê (mesmo o cômodo não "caindo" nesse setor), são a área da Criatividade e filhos e da saúde. Para a área dos filhos deixe os brinquedos coloridos fazerem parte da decoração do quarto, ou ainda objetos de metal ou em formato oval/ círculo. Para a saúde, detalhes em amarelo, marrom e formatos de quadrados e retângulos.

Quando a criança já é maior e vai para a escola, precisando dedicar seu tempo para os estudos, a área do conhecimento também é boa de ser identificada (lembre podemos aplicar o Bá-Guá em cada cômodo se quisermos) para colocarmos a mesa de estudos, e ser estimulada, através das cores azul ou violeta, objetos como os livros e formatos quadrados do elemento terra. Assim, a criança conseguirá se concentrar melhor e ter melhores resultados escolares.


Beijos e até a próxima.


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Boas energias para 2015: Feng Shui para sua casa

No começo do ano é muito comum pensarmos em promessas, lemos o horóscopo com as previsões e fazemos rituais de boa sorte, tudo para atrair boas energias para o novo ano.

Pensando nisso, resolvi que a postagem de hoje seria sobre Feng Shui, que é o estudo e aplicação de elementos da natureza para harmonização dos ambientes, elaborados pela sábia cultura milenar chinesa há mais de 5 mil anos. Eu comecei a estudar Feng Shui em 2013, me apaixonei pelo assunto e avancei um pouco também no conhecimento do poder das pedras e cristais. Apliquei os conhecimentos na minha casa e no quarto do Felipe, e te garanto: Funciona!

Então vou passar algumas dicas. Muitos pensam que para aplicar Feng Shui em casa você precisa usar cores e transformar seus ambientes numa paleta de aquarela. É um equívoco, inclusive se você não quiser usar cor nenhuma, sem problemas, e mesmo assim aplicar o Feng Shui, pois é possível usar a representação dos elementos nas formas (quadrado, triângulo, círculo, cilíndrico, sinuosa) e nos próprios elementos (terra, fogo, metal, madeira e água). Você também pode escolher um lugar específico da sua casa para aplicar o Ba-guá (instrumento para estudo do Feng Shui). Aqui em casa por exemplo eu apliquei no conjunto rack e painel de TV da minha sala, e com decorações comuns como porta-retratos, um vasinho de planta e souvenirs de viagens eu harmonizei a energia da minha casa. 

Para aplicar o Ba-guá na sua casa, ou em um ambiente, identifique o centro do ambiente e posicione o Ba-guá com o lado das portas (veja no Ba-guá abaixo) na direção da porta de entrada do ambiente. Veja que pode haver três entradas do seu Ba-guá, pelos setores da Sabedoria ou do Trabalho ou dos Amigos e Viagens. Assim você vai saber onde está direcionado cada setor e o que colocar para estimular cada setor da sua vida (Espiritualidade/Sabedoria, Família, Prosperidade, Sucesso, Relacionamentos, Criatividade/Filhos, Amigos/Viagens e Trabalho/Carreira). O centro do Ba-Guá representa o setor da saúde.

 *Prosperidade o elemento é Madeira, formato cilindríco; relacionamento o elemento é Terra, formato quadrado; amigos e viagens o elemento é Metal, formato de círculo e Sabedoria o elemento também é Terra.

Identificado os espaços, coloque as cores, objetos, elementos e pedras indicados para ajudar a energia a fluir melhor. Como já disse, não precisa usar tudo e em exagero, pois o Feng Shui procura a harmonia e o equilíbrio da energia, portanto seus recursos também devem respeitar esse objetivo. Muito estímulo pode causar o efeito contrário.

Algumas dicas gerais:

  • Banheiros são sempre locais de energias negativas, pois é ali que liberamos o que não serve mais para o nosso corpo. Mantenha o vaso sanitário sempre com a tampa fechada. A porta do ambiente também deve ficar fechada.
  • Seu fogão é uma mina de ouro! Temos mania de sempre usar a mesma boca do fogão. Comece a variar, use todas, pois o fogo representa dinheiro, sucesso, e assim novas fontes de renda vão começar a surgir na sua vida, ou a mesma fonte vai prosperar.
  • Mas se a sua pia ou geladeira estiver ao lado do seu fogão, a água apaga o poder do fogo. Para solucionar esse problema, coloque algum item de madeira entre a pia e o fogão. 
  • Os ralos da casa devem sempre estar tampados.
  • Um ambiente bagunçado atrapalha o fluir da energia, portanto organize tudo e se desfaça daquilo que não tem mais utilidade para você.
  • No quarto do casal sempre trabalhe o setor do relacionamento, mesmo que o Ba-guá indique outros setores neste ambiente e o setor de relacionamento está do outro lado da casa, aplique os recursos do setor relacionado.
  • Para ter um sono tranquilo a cabeceira da sua cama não deve estar encostada numa parede com encanamentos. A água corrente pode levar embora o seu sossego, seu sono, até sua saúde. Você também deve estar sempre de frente para portas e janelas, sentar ou dormir de costas para portas ou janelas significa que você está vulnerável.
  • Sua cama também não deve estar exatamente de frente para a porta, pois os chineses dizem que essa posição lembra velórios, ou seja, não trás boa sorte.
Para um estudo mais assertivo é imprescindível a contratação de uma consultora em Feng Shui.

No próximo post vou falar sobre Feng Shui no quarto do bebê.


Beijos e Feliz 2015!!!